Valorização no preço dos alimentos
Valorização da carne supera a queda dos cereais e mantem o valor da cesta básica em alta, fechando em R$386,84
De janeiro para fevereiro, o custo dos alimentos oscilou bastante. A cesta básica, o valor médio ao consumidor, apresentou acréscimo de 2,96%. Ascendente foi projetada pela valorização da carne e sustentada por parte da linha pesada, superando a baixa em sete itens do conjunto de alimentos.
Oscilação do preço foi aferida via pesquisa de preços. Sondagem é de autoria da equipe de redação do jornal Destaque Regional. Três mercados de São Lourenço do Oeste, os de maior fluxo, foram visitados pela equipe de redação. Aferição dos preços aconteceu na quinta-feira (4).
Pesquisa revelou que o valor médio da cesta básica está em R$386,84. Comparado a janeiro, que estava em R$375,70, preço final registrou acréscimo de 2,96%.
Entre os supermercados, o valor da cesta básica oscila em 10,46%. Conforme apurado, valor final do conjunto de alimentos pode variar de R$362,05 até R$404,33.
Oscilações
Conjunto de alimentos que compõe a cesta básica conta com 13 itens. Destes, sete apresentaram redução e seis tiveram acréscimo de valor.
O maior impacto foi sentido nos açougues. O quilo da carne de gado aumentou 20,44%. O corte mais em conta ofertado pelos supermercados passou de R$14,66 para R$17,66. Entre os estabelecimentos visitados, as promoções oscilavam entre R$16,99 e R$18,99.
A manteiga acompanhou a valorização da carne, com acréscimo de 15,98%.
Preço do café em pó também subiu. Conforme pesquisa, valor médio aumentou 15,25%.
Valor médio do quilo de pão passou de R$7,99 para R$8,99. Acréscimo é de 12,52%. Item foi o único que teve valor idêntico em todos os estabelecimentos.
Na linha pesada, o açúcar apresentou valorização de 8,32%. O preço médio do quilo passou de R$2,46 para R$2,66. Sacas de cinco quilo são ofertadas entre R$11,99 e R$13,99 nos supermercados.
Preço do feijão tornou a subir. Nas gondolas, o quilo varia de R$7,99 a R$8,99. O valor médio manteve-se em R$8,48, ante R$8,11 em janeiro. Variação é de 4,52%.
Em fevereiro, o setor de hortifrúti auxiliou no equilíbrio da cesta básica. Todos os itens tiveram redução de preços.
Maior decréscimo foi na banana. O quilo saiu de R$5,49 para R$4,32. Variação foi de 21,37% de desvalorização.
Tomate apresentou retração de 10,59%. Preço médio da fruta passou de R$5,32 para R$4,76. Nas quitandas, o fruto é ofertado entre R$4,29 e R$4,99.
Batata também ficou mais barata. O quilo do leguminoso saiu do preço médio de R$5,32 para R$5,09. Variação foi de 4,32%. Nos mercados, as promoções variam de R$4,29 a R$5,99.
Valor da farinha desceu 9,23%. Atualmente, o preço médio está em R$2,58 ante R$2,84. Sacas de cinco quilo são comercializados entre R$11,99 e R$13,99.
O arroz, que sofreu consecutivos aumentos em 2020, está na maré da retração de preços. Atualmente, o quilo é ofertado a 3,86. Em janeiro, era R$4,19. Variação foi de -7,78%. Nas sacas de cinco quilo, as promoções variam de R$18,99 a R$19,99.
Desaceleração forte é sentida no preço do leite. O litro passou de R$3,19 para 2,78, registrando retração de 12,75%. Nos supermercados, as promoções oscilam de R$2,77 a R$2,99.
Previsões
Para os próximos dias, a previsão é de estagnação no valor dos alimentos.
Nos açougues, a valorização sentida em janeiro é um reflexo do custo de produção dos animais. No caso do gado de corte, soma-se a dificuldade na produção das pastagens. Como as condições climáticas estão mais favoráveis, a expectativa é que nos próximos dias o preço se mantenha.
No hortifrúti, a previsão de baixa nos valores. Situação decorre das condições climáticas. Com o tempo mais firme, a partir da regularização das chuvas, a safra de tomate e banana tende a aumentar.
Na linha pesada, há itens em crescente de preços, como o açúcar, e outros em queda, no caso da farinha. Para as próximas semanas, ambos os produtos tendem a acentuar o movimento de valores.
Deixe um comentário